A Terapia Cognitivo Comportamental
A Terapia Cognitivo Comportamental é uma abordagem relativamente recente, que surgiu com a integração de conceitos e técnicas da Terapia Comportamental, introduzido por Skinner e Lindsley (1954), e da Terapia Cognitiva, desenvolvida inicialmente por Aaron Beck, nos Estados Unidos no final da década de 50 e início da década de 60. Beck teve como influências Albert Ellis, com a terapia racional-emotivo-comportamental que propõe que a preservação de padrões de pensamentos irracionais causam os problemas emocionais; Adler e Horney que diziam que a maneira como o indivíduo enxerga o mundo e a si determinam seu comportamento; Albert Bandura, Mahoney e Donald Meinchenbaum (Falcone, 2001).
Vale ressaltar que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a American Psychology Association (APA), a TCC é a abordagem terapêutica de maior eficácia na atualidade. Mas devemos lembrar que não existe uma abordagem considerada a melhor, basta que sejam aplicados de maneira eficaz por profissionais psicólogos especializados.
Para maior compreensão, apresentaremos primeiro a Terapia Cognitiva e depois a Terapia Comportamental.
De acordo com o modelo cognitivo, o funcionamento normal do ser humano envolve uma relação mútua entre cognição, emoção e comportamento, sendo que estes interagem reciprocamente. Uma determinada situação gera pensamentos influenciados pelas crenças centrais e pelas crenças intermediárias, gerando emoções, comportamentos e reações físicas. Ou seja, o que pensamos influencia nosso comportamento e emoções (Burns, 1989). Lembrando de que existe uma interação entre o ambiente, o físico, o pensamento, as emoções e o comportamento, pois não é tão simples quanto parece.
Cada indivíduo durante sua vida desenvolve crenças sobre si e do mundo. Se certas crenças forem distorcidas, este irá se comportar segundo elas, já que seu comportamento e emoção são determinados pela forma como percebe e avalia os acontecimentos, ou seja, pelas cognições e pensamentos.
Os pensamentos, as crenças intermediárias e as crenças centrais faladas anteriormente fazem parte dos níveis de cognição. Os pensamentos ditos automáticos surgem espontaneamente frente a situações do dia a dia, são conversas internas manifestadas sob forma de sentença ou imagem. No caso de serem distorcidos são passíveis de serem modificados produzindo alterações a nível emocional melhorando o humor da pessoa. As crenças intermediárias são o segundo nível da cognição; constituem-se por regras e suposições provenientes das crenças centrais. As crenças centrais são idéias rígidas, e conceitos fixos essenciais do indivíduo, sobre si, os outros e o mundo. Elas são constituídas a partir de repetidas experiências desde a infância, se fortalecendo durante a vida.
O modelo comportamental tem como pressuposto a idéia de que os comportamentos são causados pelos processos de aprendizagem (Machado, A. M., 1997) – associação, reforço e conseqüências de suas ações. Os comportamentos são desencadeados por sinais internos e externos. Este modelo valoriza a forma como a pessoa interage com o meio externo. A Terapia Comportamental busca alterar os comportamentos disfuncionais que causam sofrimento ao indivíduo, através da aprendizagem de novas reações.
A Terapia Cognitivo Comportamental é uma “psicoterapia breve, estruturada, orientada para o presente, direcionada a resolver problemas atuais e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais” (Beck, 1964). Tem como objetivo identificar e reestruturar distorções cognitivas que geram sofrimento ao indivíduo. Estas distorções afetam seu humor, emoções e comportamento. Para esta reestruturação percorre-se os três níveis de cognição, já explicitados anteriormente, com a combinação das técnicas cognitivas, testando as crenças do indivíduo por meio de argumentos levando-o a modificar as distorções cognitivas; e das técnicas comportamentais, modificando condutas inadequadas.
Durante a terapia, terapeuta e paciente planejam juntos as estratégias para superação dos problemas em clima de cooperação. (Lima & Wielenska, 1993).
Bibliografia
Vale ressaltar que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a American Psychology Association (APA), a TCC é a abordagem terapêutica de maior eficácia na atualidade. Mas devemos lembrar que não existe uma abordagem considerada a melhor, basta que sejam aplicados de maneira eficaz por profissionais psicólogos especializados.
Para maior compreensão, apresentaremos primeiro a Terapia Cognitiva e depois a Terapia Comportamental.
De acordo com o modelo cognitivo, o funcionamento normal do ser humano envolve uma relação mútua entre cognição, emoção e comportamento, sendo que estes interagem reciprocamente. Uma determinada situação gera pensamentos influenciados pelas crenças centrais e pelas crenças intermediárias, gerando emoções, comportamentos e reações físicas. Ou seja, o que pensamos influencia nosso comportamento e emoções (Burns, 1989). Lembrando de que existe uma interação entre o ambiente, o físico, o pensamento, as emoções e o comportamento, pois não é tão simples quanto parece.
Cada indivíduo durante sua vida desenvolve crenças sobre si e do mundo. Se certas crenças forem distorcidas, este irá se comportar segundo elas, já que seu comportamento e emoção são determinados pela forma como percebe e avalia os acontecimentos, ou seja, pelas cognições e pensamentos.
Os pensamentos, as crenças intermediárias e as crenças centrais faladas anteriormente fazem parte dos níveis de cognição. Os pensamentos ditos automáticos surgem espontaneamente frente a situações do dia a dia, são conversas internas manifestadas sob forma de sentença ou imagem. No caso de serem distorcidos são passíveis de serem modificados produzindo alterações a nível emocional melhorando o humor da pessoa. As crenças intermediárias são o segundo nível da cognição; constituem-se por regras e suposições provenientes das crenças centrais. As crenças centrais são idéias rígidas, e conceitos fixos essenciais do indivíduo, sobre si, os outros e o mundo. Elas são constituídas a partir de repetidas experiências desde a infância, se fortalecendo durante a vida.
O modelo comportamental tem como pressuposto a idéia de que os comportamentos são causados pelos processos de aprendizagem (Machado, A. M., 1997) – associação, reforço e conseqüências de suas ações. Os comportamentos são desencadeados por sinais internos e externos. Este modelo valoriza a forma como a pessoa interage com o meio externo. A Terapia Comportamental busca alterar os comportamentos disfuncionais que causam sofrimento ao indivíduo, através da aprendizagem de novas reações.
A Terapia Cognitivo Comportamental é uma “psicoterapia breve, estruturada, orientada para o presente, direcionada a resolver problemas atuais e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais” (Beck, 1964). Tem como objetivo identificar e reestruturar distorções cognitivas que geram sofrimento ao indivíduo. Estas distorções afetam seu humor, emoções e comportamento. Para esta reestruturação percorre-se os três níveis de cognição, já explicitados anteriormente, com a combinação das técnicas cognitivas, testando as crenças do indivíduo por meio de argumentos levando-o a modificar as distorções cognitivas; e das técnicas comportamentais, modificando condutas inadequadas.
Durante a terapia, terapeuta e paciente planejam juntos as estratégias para superação dos problemas em clima de cooperação. (Lima & Wielenska, 1993).
Bibliografia
BIELING, Peter; McCABE, Randi; ANTONY, Martin. Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupos. Porto Alegre: Artmed, 2008.
FREITAS, Paulo. A Terapia Comportamental. 2006. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/a-terapia-comportamental-doc-doc-a690.html>.
KNAPP, Paulo. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004.
RANGÉ, Bernard (org.) Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed,2001.
Comentários
Postar um comentário