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Mostrando postagens de 2012

Como lidar com a Decepção?

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A decepção faz parte da vida. Afirmo que é necessário para o desenvolvimento humano. O desapontamento, na maioria das vezes é um impulso para a ação, nos dá motivação para crescer e ir ao encontro dos nossos objetivos. A decepção pode acontecer sempre que identificamos um erro entre aquilo que desejamos alcançar e aquilo que realmente alcançamos ou que aconteceu. Sempre que identificamos esta discrepância, na maioria das vezes podemos ficar decepcionados, com os outros ou conosco. Mas é extamente essa discrepância que nos permite avançar, que nos permite nos questionar, que nos permite olhar a realidade de frente e progredirmos. A decepção é uma forma de frustração, e aprender a lidar com a frustração é uma habilidade necessária para conseguirmos lidar com as nossas emoções de forma funcional. A DECEPÇÃO COMO PROMOTORA DO DESENVOLVIMENTO Para promover o crescimento, a decepção precisa ser experimentada, pelo menos num primeiro momento, em pequenas doses controláveis​​. Aprender a ge

Como mudar pensamentos negativos para pensamentos positivos?

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Os pensamentos negativos e igualmente os pensamentos positivos fazem parte da nossa vida. Os pensamentos negativos recorrentes estão associados a alguns transtornos psicológicos como a depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. Ter pensamentos negativos, não conduz necessariamente a problemas psicológicos ou problemas pessoais. No entanto, se os pensamentos negativos de dia para dia forem aumentando em intensidade, freqüência e duração podem prejudicar-nos a funcionalidade na nossa vida, afetar nosso o equilíbrio emocional, promovem a negatividade, enraizando e especializando as redes neuronais para a desgraça, infortúnio e desesperança. Os pensamentos positivos estruturados e contextualizados com as circunstâncias que enfrentamos, promovem a construção de soluções orientados para os problemas que queremos ver resolvidos, minimizados ou aceitos. Os pensamentos positivos permitem usarmos o nosso lobo frontal acionando as funções ex

Capacite-se e desafie o seu diálogo interno autocrítico

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Quando as vozes na sua cabeça são tudo menos benéficas: quando te colocam pra baixo, quando promovem a negatividade gratuita, quando lhe tiram a energia, motivação e esperança. Quem está permitindo e alimentando essas verbalizações? Sim, a resposta é essa mesmo que lhe passou na mente, você mesmo. Quando a autocrítica se torna cortante, depreciativa e estabelece uma linha constante de derrotismo e miserabilismo, certamente você está na linha da frente para sofrer os danos colaterais. “Fracassado!” “Fiz tudo errado de novo! ” ”Já deveria saber que sou assim, faço sempre besteira!” S oa familiar? Se sim, tem tudo a ver com aquela voz mesquinha na sua cabeça. Aquela voz insidiosa que foi crescendo, que foi tomando vida própria e que agora comanda os seus pensamentos, as suas atitudes e comportamentos. Minou a sua a autoconfiança, derrotou a sua autoestima, e fez com que o mundo parecesse um lugar cinzento. Talvez o seu cenário nem seja tão catastrófico como o que acabei d

Aprenda a reduzir a ansiedade, e a viver de forma mais satisfatória

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A ansiedade é na atualidade um dos transtornos que mais nos afeta. Os efeitos da ansiedade são visíveis em toda parte, interferindo com a nossa felicidade, bem-estar, produtividade e equilíbrio emocional. A ansiedade prejudica o relacionamento com as outras pessoas, mina a nossa energia, reduz o nosso foco, diminui as nossas habilidades e capacidades, enfraquecendo a resistência a algumas doenças. Todos nós em alguma altura das nossas vidas sentimos os sintomas negativos da ansiedade, o impacto mais ou menos prejudicial está na forma como lidamos com a ansiedade significativa, num ponto ou noutro, e alguns de nós com mais frequência do que outros. A principal causa da ansiedade e a mais óbvia é a incerteza. Nós entendemos o mundo pela forma como nos movemos no mesmo, pela maneira como as pessoas reagem à nossa interação e pela forma como afetamos e somos afetados pelo que nos rodeia. Qualquer mudança significativa que coloca em causa a nossa forma de olharmos o mundo, a nós mesmos

3 passos para ultrapassar as dificuldades pensando positivo

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O poder do pensamento positivo. Esta é uma frase muito comum nos dias de hoje. Nós todos concordamos que o pensamento positivo é uma coisa boa. Especialmente quando estamos sentindo os efeitos do pensamento positivo. Quando você está se sentindo bem, é fácil pensar, “eu gosto de mim”. “A minha vida é boa”. “As coisas estão indo muito bem”. Mas o que dizer e fazer quando as coisas começam a piorar? Quando tudo corre mal no seu dia-a-dia, quando deixa de gostar do seu trabalho, quando se aborrece com o seu parceiro, quando fica desempregado. Quando bate como o carro, ou o seu médico lhe diz que os níveis de colesterol estão elevadíssimos e já ultrapassou o peso razoável? Diferentes pessoas certamente reagirão de formas distintas. Umas irão ficar tristes, desmotivadas, desencorajadas, lastimosas, rancorosas, magoadas, desesperançadas, podendo estes sentimentos tornarem-se incapacitantes ao ponto de serem mais problemáticos que o próprio problema. Outras irão igualmente ficar tristes, p

Como abandonar o sofrimento, quando este é prejudicial?

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Se eu perguntar se o tempo, uma cidade, uma criança será sempre a mesma, a maioria vai dizer que não. Se eu perguntar se nós, como indivíduos nunca mudamos, mais uma vez a maioria diria que não. Mas aqui está um problema. A nossa sensibilidade à impermanência revela-se nos imensos apegos que temos a muitas coisas da nossa vida, desejando que o mundo seja imutável. Nós vivemos num estado de conflito. Intelectualmente entendemos que tudo muda, e que todas as coisas boas ou ruins passam, mas emocionalmente nos apegamos às coisas que gostamos e nos afastamos das coisas que não gostamos. Isto cria sofrimento sempre que estamos atravessando os ventos de mudança, enfrentamos uma enorme turbulência emocional, enquanto tentamos poderosamente nos agarrar aquilo que sabemos que temos de nos livrar, ou que terminou. E isto é um impulso comum que na grande maioria das vezes gera sofrimento.  A INADEQUAÇÃO À MUDANÇA Infelizmente, quanto mais esforço aplicamos na tentativa de tornar o mundo imu

O que pode desencadear os transtornos alimentares?

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Transtornos alimentares podem ser desencadeados por diversos motivos. Em indivíduos muito jovens até mesmo o impacto de mudanças de ambientes podem contribuir para o desenvolvimento do transtorno. Uma pesquisa americana, feita com mulheres com idade entre 17 e 64 anos, e que sofriam de transtornos alimentares por uma média geral de até 20 anos (sim, os trantornos alimentares podem ser diagnosticados na velhice) procurou saber quais eram os principais gatilhos desencadeatores desse tipo de condição. Em indivíduos muito jovens, a mudança de cidade ou de vizinhança podia ser tão traumática que contribuia para desencadear o processo. Mas a falta de apoio da família ou dos amigos após um grande trauma – como a perda de alguém próximo –, problemas de relacionamento e, nos piores casos, abuso sexual, também são fatores chave para modificar os padrões alimentares de forma que eles cheguem ao ponto do transtorno. As conclusões do estudo feito por Jerica Berge, da Universidade de Minne