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Mostrando postagens de outubro, 2011

As Pistas da Mentira

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A mentira é uma característica tão central na vida, que um melhor conhecimento desta será relevante para a compreensão de quase todos os comportamentos humanos (Ekman, 1985). Pode-se imaginar algumas situações em que se faz necessário identificar a mentira, situações onde esta pode ter uma implicação grave, muito diferente da mentira social:  1) Um psicólogo, ao entrevistar um detento, a fim de elaborar uma avaliação de soltura, deverá ter conhecimentos para detectar a mentira, pois será um dos responsáveis pelo ajustamento deste à sociedade;  2) Um juiz, ao dar o veredicto final de um processo, deve estar atento aos sinais indicadores de mentira a fim de proceder com justiça;  3) Um empresário poderá evitar problemas futuros se estiver habilitado para reconhecer tais sinais, ao estabelecer uma negociação. Comportamentos não-verbais podem indicar contradições entre aquilo que o paciente diz e o que se manifesta em seu comportamento, sendo que o terapeuta pode utilizar tais dados

EMDR® - Eye Movement Desensitization and Reprocessing

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Tratamento de Experiências Traumáticas por meio de Estimulação Bilateral dos Hemisférios Cerebrais  Informações ao Cliente O EMDR® é uma nova abordagem psicoterapêutica, sua tradução quer dizer Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares. O método foi desenvolvido nos Estados Unidos no final dos anos 80 pela psicóloga Francine Shapiro, que criou o EMDR® Institute na Califórnia. O nome deve-se ao fato de que o método induz a estimulação seletiva dos hemisférios cerebrais, região onde se encontra armazenada a memória das lembranças dolorosas. Inicialmente, o método foi utilizado para tratar de traumas emocionais e as seqüelas provocadas por Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Desde então, as possibilidades de intervenção têm-se ampliado. Além de sintomas resultantes de ansiedade generalizada, fobias, síndrome do pânico, depressões, resultados promissores têm sido obtidos no tratamento de doenças psicossomáticas bem como no aprimoramento

Paciência x Impaciência

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IMPACIÊNCIA, UMA ARMA PRONTA A DISPARAR  Vamos ser realistas e levar em consideração que na maioria das vezes a impaciência se transforma em raiva. Expressar a energia da raiva pode ser viciante. Porquê? Bem, porque dá um senso de utilidade, de capacidade e ação, há um imediato alívio da angústia subjacente à raiva, embora a curto prazo. Esta é a mesma razão porque bebemos quando temos medo, ou comemos quando nos sentimos sozinhos, mas estas estratégias só funcionam por poucos minutos. É o ganho a curto prazo, que se transforma no principio da dor a longo prazo. Outra forte razão que solidifica a noção da que a raiva pode ser viciante, é que quanto mais vezes nos deixamos absorver pelo momento quente da impaciência, o “hábito” torna-se mais enraizado. A tolerância para o sentimento de raiva aumenta. E, quando disparada, podemos inconscientemente, automaticamente, aumentar a irritabilidade com as pessoas que interagimos ou mesmo os nossos entes queridos. A pessoa num estado de raiva

13 perguntas que irão mudar a sua vida!

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Boas perguntas podem mudar a sua vida para melhor, más respostas podem arruiná-la. Muitos de nós dedicamos muito do nosso tempo tentando responder a várias questões, quando finalmente encontramos a resposta, rapidamente esquecemos. Toda a interação que fazemos está dependente da forma como comunicamos, seja conosco ou com os outros. Não podemos não comunicar, e isto é uma evidência. Perante esta constatação, o diálogo interno que temos influencia a nossa vida. Se aquilo que dizemos é extremamente importante, as perguntas que fazemos a nós mesmos são cruciais na orientação da nossa vida. Uma das maneiras de evitar mal-entendidos é fazer perguntas mais eficazes e esclarecedoras. Consequentemente, as respostas que você tem obtido dependem das perguntas que você faz. ESTOU REALMENTE FELIZ NO TRABALHO QUE ESTOU FAZENDO? Gastamos quase um quarto da nossa vida trabalhando. Se não formos felizes no nosso trabalho, isso significa que estamos insatisfeitos por quase um quarto das nossas vi

Dez erros comuns de quem acaba de terminar um relacionamento

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Terminar um namoro de longa data ou por um ponto final em um casamento funciona como um luto. Os sentimentos gerados pela ruptura e o tempo necessário para que a ferida cicatrize devem ser respeitados. Mas não é fácil ter a força e a paciência para isso. “Em consultório, percebo que algumas pessoas fogem da realidade após o rompimento e entram em um estado de euforia tremendo. Buscam em outros encontros, em saídas com os amigos ou na atitude de se afundar no trabalho a resposta para o que aconteceu”, comenta a terapeuta sexual e de casais Ana Zampieri. 10 erros de quem acaba de terminar um relacionamento 1. Desesperar-se para preencher o vazio Por não terem mais a companhia do ex, algumas pessoas sentem-se na obrigação de preencher este espaço que ficou. “Quando não temos força suficiente para compreender o que aconteceu, podemos optar por esquecer, culpar o outro ou tentar fugir do sofrimento. Há conflitos e muitos sentimentos envolvidos de ambos os lados e a maioria dos pacient

Melhore a sua auto-confiança em 3 passos

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A auto-confiança é um construto transversal à identidade de cada um de nós e exerce influência na forma como agimos no mundo. Nos mais variados problemas psicológicos e problemas pessoais, em determinado grau a auto-confiança sofre abalos e interfere com a respetiva melhoria e firma-se como um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento pessoal. Particularmente quando somos afetados pela ansiedade ou problemas relacionados como o medo de falar em público, timidez, auto estima diminuída, ou de forma mais patológica por algum transtorno de ansiedade, como a fobia social, ataques de pânico, ansiedade generalizada. PASSO 1: Identifique uma situação comum que desencadeia a sensação de baixa auto-confiança. Exemplo : Você está sentado no refeitório e um pensamento negativo carregado de ansiedade entra na sua mente. PASSO 2: Pense na última vez que isso aconteceu e responda às seguintes quatro perguntas sobre como você agiu quando a sua baixa auto-confiança foi sentida. Como é que vo

O poder que uma informação errada tem sobre a sua mente

Duas pessoas conversam no trabalho: - Você já conheceu o Artur, aquele cara novo que está trabalhando aqui? Ele parece legal, né? - Ih, tome cuidado porque ouvi dizer que ele puxou o tapete dos colegas na outra empresa em que trabalhava. Dizem que esse cara é tão manipulador e egoísta que acho até que deve ser um daqueles psicopatas corporativos. Não era verdade: Artur é gente boa e o segundo interlocutor o havia confundido com outra pessoa. Descoberto o engano, tudo foi esclarecido para não deixar o colega com uma impressão ruim a respeito do novato. Mas o estrago já havia sido feito. Um novo estudo descobriu que, mesmo que você peça para as pessoas ignorarem uma informação errada, isso não apaga a ideia inicial que ela causou. Na pesquisa, feita pela Universidade da Austrália Ocidental, os psicólogos pediram que estudantes universitários lessem o relato de um acidente envolvendo um ônibus cheio de passageiros idosos. Os alunos foram então informados de que, na verdade, os passag

Por que algumas pessoas poderosas agem como tiranas?

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Nos anos 70, o psicólogo Philip Zimbardo queria entender por que as prisões são tão violentas. Então, ele decidiu cirar uma prisão artificial no porão da Universidade de Stanford. Os voluntários do experimento foram divididos entre prisioneiros e guardas e deveriam cumprir esses papéis por duas semanas. Porém, as condições ali ficaram tão tensas que foi necessário acabar com tudo em apenas seis dias. Logo no começo, as pessoas que assumiram o papel de guarda se tornaram extremamente sádicas e autoritárias, impondo castigos como privação de sono e comida. Os “prisioneiros” responderam fazendo rebeliões. Esse é um ótimo (e macabro) exemplo de como o poder pode corromper as pessoas. E nós sabemos que, na vida real, muita gente poderosa faz coisa parecida – ou pior. Os pesquisadores das Universidades de Stanford, do Sul da Califórnia e de Northwestern fizeram um estudo, a ser publicado no Journal of Experimental Social Psychology, para entender melhor por que esse tipo de coisa acont