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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Redes sociais: Autoexposição e a aceitação social

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O que há por trás da grande autoexposição que vemos hoje nas redes sociais? Porque as pessoas sentem tanta necessidade de se expor desta forma compartilhando cada passo de suas vidas? Vemos pessoas usando as redes sociais como um diário, onde são escritos seus desejos mais íntimos e pensamentos. Mais tudo isso tem sido compartilhado e visto em um mundo virtual, e nos esquecemos que é um espaço público. A grande questão das redes sociais é a autoaceitação. Publicamos a maioria das coisas porque de fato queremos ser curtidos, queremos ser aceitos e queremos mostrar para as pessoas a “vida maravilhosa” que vivemos, postando fotos lindas e editadas. Mas na verdade, em muitos casos, o nosso perfil e as nossas postagens só escondem o desejo de se sentir importante, reconhecido, amado, valorizado, querido e acolhido pelo outro. O eventual apoio recebido dos “amigos” alimenta ainda mais esse desejo, que vai crescendo exponencialmente. Uma pesquisa publicada no Computers in Human Behavior

Indiretas? Servem pra quem?

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Uma questão que nos deparamos, diariamente, em tempos de facebook, são as famosas indiretas. É alfinetada daqui, uma provocação dalí. Quem manda parece se sentir aliviado: “pronto falei!”. Quem recebe, ou acha que recebeu, pode pensar: “isso é pra mim?”. Mas será que tais colocações realmente funcionam? O fato é que por mais que tenham um fim específico, de atingir um segundo ou terceiro, tais exposições são carregadas de emoções que expressam muito mais sobre a pessoa que as escreveu, do que sobre a pessoa para a qual elas são dirigidas. É como aquela citação de Sigmund Freud que diz: “O homem é dono do que cala e escravo do que fala.
 Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo”. Dessa forma, frases “despretensiosas”, contudo, recheadas de pretensão, podem ser um sinal de que o sujeito esteja com dificuldades de lidar com alguns sentimentos e tenha pouca tolerância a frustração. Pois, ao invés de se propor a uma conversa aberta e particular com